Esmagamento de mandioca pode recuar após dois anos de alta
Perspectivas para o esmagamento de mandioca permanecem incertas
| AGROLINK
Após dois anos consecutivos de crescimento e recordes registrados em 2024, o esmagamento de mandioca para 2025 ainda apresenta incertezas. Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgada nesta segunda-feira (6), embora a produção da raiz sinalize alta, o comportamento do mercado de derivados será crucial para determinar a demanda industrial.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, fatores como a intensificação da comercialização de raízes jovens (com até 12 meses) no segundo semestre de 2024 e as adversidades climáticas enfrentadas pelo Centro-Sul até o terceiro trimestre do mesmo ano podem restringir a disponibilidade de matéria-prima em parte de 2025.
Ainda assim, dados preliminares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam crescimento de 3,6% na produção nacional de mandioca, projetando 19,4 milhões de toneladas. Esse aumento seria impulsionado por uma elevação de 1,8% tanto na produtividade média (15,7 t/ha) quanto na área a ser colhida (1,23 milhão de hectares).
Quanto ao esmagamento, o Cepea aponta para a possibilidade de redução no volume processado pelas fecularias em 2025. A projeção se baseia na ausência de precedentes históricos para um crescimento contínuo do esmagamento por três anos consecutivos.
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